A promessa que eu fiz
Ficou na ponta da língua
Querendo sair
E ao final não saiu
E por isso não veio
O que estava na ponta
Desfez-se ao meio
O sol todo dia vem
Mas nem sempre é visto
Na hora apropriada
Ou no tempo previsto
Sem sol e sem luz
Não se vê quase nada
Nem toda a promessa
Faz a vida florir
Mas há sempre esperança
Na emoção de sorrir
Que um poema talvez
Nunca vai definir
Fortunato Oliveira
Santiago - RS
( Antologia virArte Voragem, 2007 )
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